Rochas ígneas ou magmáticas
As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos.
O primeiro deles é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou. Assim, as lavas de um vulcão solidificam-se rapidamente na superfície terrestre e, portanto, desenvolvem texturas onde há presença frequente de vidro e proporção variada de cristais, ou então revelam o movimento das lavas na superfície. Estas texturas são então características de rochas que se solidificaram a partir de um magma quente que extravasou na superfície, constituindo um grupo de rochas denominadas efusivas ou vulcânicas. Por outro lado, as rochas que se cristalizam em profundidade perdem calor de forma muito lenta e desenvolvem cristais bem formados, normalmente de grandes dimensões (rochas holocristalinas) e são chamadas de rochas plutônicas. Além disso, existem rochas que foram geradas em profundidade e se cristalizaram em ambientes mais rasos sem, entretanto, extravasar na superfície terrestre. São chamadas de hipoabissais, e mostram texturas intermediárias em relação à plutônicas e efusivas.A classificação baseada na mineralogia da rocha é fundamentada na proporção entre seus minerais principais, que podem ser agrupados em dois tipos: félsicos (minerais claros e leves: quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, feldspatódides, etc) e máficos (minerais escuros e densos: micas, anfibólios, piroxênios, minerais opacos e acessórios como epidoto, alanita, granada, carbonatos primários, etc). Desta forma, são utilizados diagramas classificatórios, sendo o Q-A-P-F usado para rochas com menos de 90% de minerais máficos.
Estrutura Magmática: Correspondem às feições globais ostentadas pelas rochas sem levar em consideração a natureza de seus consitituíntes mineralógicos. As estruturas refletem as condições nas quais ocorreu a consolidação de magmas e lavas.Nas rochas efusivas, as estruturas refletem as principais características da consolidação das lavas, dadas por um rápido resfriamento, escape de gases e movimentação.Nas rochas plutônicas, dado que a consolidação dos magmas ocorre à profundidades relativamente grandes, a preservação das estruturas é restrita, via de regra, às partes marginais da intrusão, onde o resfriamento é mais rápido e os movimentos diferenciais em relação às rochas encaixantes mais intensos.As principais estruturas estão ligadas ao resfriamento, à movimentação do magma e às variações locais nas condições de cristalização.
Texturas Magmáticas: São as feições de uma rocha determinadas pela análise global das principais características de seus minerais constituintes ( formas, dimensões, estrutura interna, etc.), bem como das relações que estes guardam entre si.
Grau de cristalinidade: Define-se como grau de cristalinidade a proporção entre o material cristalino e vítreo de uma rocha.
Grau de visibilidade: O grau de visibilidade indica a fração cristalina de uma rocha visível com a vista desarmada.
Tamanho dos cristais: De acordo com o tamanho dos cristais, as rochas magmáticas se classificam, quanto a granulação, em:
Gigantes
Cristais com mais de 10 cm;
Muito grossa
Cristais entre 3 à 10 cm;
Grossa
Cristais entre 1 à 3 cm;
Média
Cristais entre 1 à 10 mm;
Fina
Cristais entre 0,1 à 1 mm;
Densa
Cristais entre 0,009 à 0,1 mm;
Vítrea
Sem cristais (material vítreo).
Cristais com mais de 10 cm;
Muito grossa
Cristais entre 3 à 10 cm;
Grossa
Cristais entre 1 à 3 cm;
Média
Cristais entre 1 à 10 mm;
Fina
Cristais entre 0,1 à 1 mm;
Densa
Cristais entre 0,009 à 0,1 mm;
Vítrea
Sem cristais (material vítreo).
fontes: www.wikipedia.pt e www.dct.uminhopt
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